Independência para consertos de aparelhos eletrônicos
A manutenção dos aparelhos ganhou destaque em 2021. O segundo trimestre de 2021 registrou um aumento de 40% na procura por profissionais que trabalham com conserto de aparelho eletrônicos, segundo a GetNinjas. Atrelado ao aumento do tempo gasto nos aparelhos celulares, que pode ter sido impactado pela pandemia e a aderência ao home office.
Mas diante disso, surge uma tendência inesperada: pessoas em busca de se capacitarem para fazer a manutenção de seus próprios celulares.
Continue lendo para entender mais a respeito.
Dados
De acordo com um levantamento da plataforma AppAnnie, a média para a quantidade de horas diárias que brasileiros gastam no celular têm crescido nos últimos anos: o país passou de 4,1 horas diárias, em 2019, para 5,2 horas diárias, em 2020, até chegar a 5,4 horas diárias em 2021.
Outra pesquisa, realizada pelo Google, aponta que apenas 11% dos brasileiros optam por comprar um aparelho novo quando surge a necessidade. Há o fator do custo que também influencia nessa escolha (que muitas vezes, pode não ser uma escolha e sim uma necessidade). Devido à pandemia, houve alguns fatores que causaram uma alta significativa da precificação de eletrônicos em geral, que chegavam a custar até o dobro. Em primeiro lugar, houve uma crise na oferta de peças para equipamentos, causando uma especulação financeira. Para corroborar, houve a alta do dólar e o encarecimento das taxas de frete. Independente do motivo, 53% dos usuários optaram por fazer a manutenção de seus aparelhos.
A plataforma GetNinjas, responsável por ligar pessoas a prestadores de serviços, revelou que em 2020 houve um aumento de 40% na procura de serviços de assistência técnica de produtos eletrônicos. E em épocas de maior restrição devido ao Covid, a procura chegou a 140% no caso de notebooks e 109% para celulares.
Diante desse cenário, cresce também a procura por cursos de manutenção de aparelhos eletrônicos. O CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos) divulgou dados que apontam que a busca por esse curso aumentou em 25% entre 2020 e 2021. Ao analisar os dados acima, pode-se inferir que a tendência é que essa busca continue crescendo nos próximos anos. Não só por pessoas que buscam uma recolocação no mercado de trabalho, mas também por pessoas que desejam fazer uma renda extra ou poder aplicar tais conhecimentos para seu próprio benefício, focado em seus aparelhos pessoais.
Seria essa uma possível tendência aquecida pelas novas gerações, mais sagazes em tecnologia, chegando à idade de terem um aparelho eletrônico próprio e do grande número de DIYs – Do It Yourself (Faça Você Mesmo, em tradução livre) disponíveis na internet?
O que é DIY?
Antes de tentar inferir o que é ou não é, vamos começar pelo básico. O que é DIY e qual a relevância disso?
Você já deve ter visto por aí essa sigla em vídeos no youtube, blogs etc. O DIY é um movimento que incentiva as pessoas a colocar a mão na massa. Seja por meio da produção de produtos, arte, customizações, manutenções diversas (como cuidar de uma horta, por exemplo) e até mesmo consertos. Basicamente, refere-se a qualquer mão-de-obra que gere algo para uso próprio. É o faça você mesmo.
“Primarizando” as manutenções
No início da pandemia o movimento de faça você mesmo cresceu de forma exacerbada. Esse boom, além de ser orientado pela necessidade de economizar, virou uma atividade terapêutica e empreendedora. Para corroborar com esse parecer, até mesmo empresas entraram na onda para garantir que pudessem extrair algo de positivo em uma situação que parece só ter perdas para as marcas. Lojas como Home Depot, Lowe’s e Ace Hardware entraram na onda, oferecendo uma gama maior de utensílios voltados para DIY.
Geralmente visto nos ramos de artesanato e decorações, o que não se esperava é que o DIY iria longe a ponto de atingir o mercado de tecnologia. Já existem diversos vídeos com milhares de visualizações que ensinam a fazer manutenções, trocar telas de smartphones quebradas, entre outros.
Para acompanhar a tendência em evidência, a Apple anunciou em novembro de 2021, o lançamento de kits caseiros para reparos de iPhones. Os consumidores poderão comprar peças e ferramentas para que possam, por si só, consertar seus dispositivos sem precisar procurar uma assistência técnica especializada. Os kits devem vir com instruções e dicas para facilitar ao máximo os reparos. Detalhes como preço e uma lista do que será disponibilizado ainda não foram divulgados, mas alguns produtos que deverão ser comercializados são a tela, a bateria e a câmera.
Nessa mesma linha, a revista abril disponibilizou uma lista de sites que ensinam a consertar produtos quebrados, desde veículos até tutoriais de costura. Acesse a lista aqui.
O DIY, portanto, se tornou uma prática que junta economia de dinheiro, capacitação para desenvolver novas habilidades e a possibilidade de fazer uma renda extra se aventurando no empreendedorismo ao produzir artesanatos e similares.
E você, já se aventurou no DIY? Nos conte na seção de comentários.
Acessado em 14/04/2022
Acessado em 14/04/2022
Acessado em 14/04/2022
Acessado em 18/04/2022
https://vocesa.abril.com.br/geral/sites-ensinam-a-consertar-produtos-quebrados/
Acessado em 18/04/2022
https://www.tecmundo.com.br/produto/228858-apple-lanca-kit-caseiro-usuarios-consertarem-iphone.htm
Acessado em 18/04/2022
https://vocesa.abril.com.br/geral/sites-ensinam-a-consertar-produtos-quebrados/
Acessado em 18/04/2022
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